O Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas elevou para 100% o índice de bolsistas de produtividade em seu corpo de docentes permanentes, após divulgação, nesta sexta-feira (11), da seleção de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico nessa modalidade de financiamento (CNPq).
Com a concessão de duas novas bolsas para as docentes Luciana Tovo e Anaclaudia Fassa na última chamada da agência, todos os dezoito docentes permanentes do programa têm hoje a distinção de produtividade em pesquisa do CNPq.
“Esse reconhecimento consolida o PPGE como referência no campo da pesquisa epidemiológica. As bolsas são parte do resultado do trabalho de um grupo coeso, que se destaca pela relevância e pelo impacto social de sua produção científica, pelo contato e colaboração com pesquisadores internacionais e significativa contribuição para a formação de pessoal especializado”, avalia a coordenadora do PPGE, Helen Gonçalves.
A bolsa de produtividade é o mais tradicional instrumento de apoio à pesquisa pelo CNPq, que concede o subsídio com o objetivo de fortalecer a produção científica, tecnológica e de inovação do país. Entre os critérios de avaliação, o CNPq e as comissões de assessoramento consideram o mérito científico, a originalidade, a relevância tanto dos projetos de pesquisa, como da produção geral do pesquisador. São avaliadas a produção científica em periódicos de excelência, a liderança e a participação em projetos de pesquisa, a atividade de orientação em nível de pós-graduação, e a inserção nacional e internacional dos cientistas.
Além do subsídio direto, a distinção de produtividade do CNPq abre aos pesquisadores a possibilidade de solicitar maior número de bolsas de iniciação científica e concorrer a editais exclusivos para bolsistas de produtividade, com maior aporte de financiamento para a implementação de projetos.
