Facebook

Teses e Dissertações


2014


Aluno:Leidy Johanna Ocampo Arroyave

Título: Tendências e desigualdades socioeconômicas nos comportamentos de risco para a saúde em adolescentes: comparação de duas coortes de nascimentos

E-mail:leijoha@gmail.com

Área de concentração:Epidemiologia do Ciclo Vital

Orientador:Helen Gonçalves

Banca examinadora:Cesar Victora e Ricardo Pinheiro (UCPel)

Data defesa:24/11/2014

Palavras-chave:Epidemiologia do Ciclo Vital; Coorte 1982; Coorte 1993, Desigualdades

Adolescentes experimentam mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais e vivenciam um importante momento para a adoção de novas práticas advindas de um grau de autonomia inédito. Nessa fase da vida, novas oportunidades e diversas situações – que envolvem riscos à saúde – são vivenciadas. Uma série de hábitos e comportamentos iniciados e adotados na adolescência tem grande repercussão negativa na saúde ainda nessa fase e/ou na idade adulta. Alguns comportamentos de risco iniciados na adolescência podem ter sido causas de sequelas, incapacidades e óbitos entre jovens no Brasil (Barros e Victora, 2013). Portanto é importante, investir em conhecimentos e serviços para a saúde dos indivíduos na adolescência (Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística -Ibge, 2012). Ater-se a avaliar as tendências temporais dos comportamentos de risco poderá delinear quais os comportamentos merecem maior atenção e atuação mais imediata.
A maioria dos estudos publicados encontrados que versam sobre o consumo de tabaco, bebidas com álcool, drogas e sobre os comportamentos sexuais dos adolescentes possui delineamento transversal. Poucas informações advindas de estudos de tendências são coletadas e divulgadas, apesar da relevância de se evidenciar os comportamentos que mudaram ao
longo do tempo (Noto et al., 2010). No Brasil, os estudos mais abrangentes foram realizados com adolescentes escolares, estudantes da rede pública. (Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística-Ibge, 2010; Noto et al., 2010; Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística -Ibge, 2012). Estudos nacionais e internacionais tiveram dificuldades para generalizar e comparar os seus achados, pois além de diferirem quanto ao grupo de idade da adolescência, avaliaram os comportamentos com diferentes parâmetros. Faz-se, portanto, necessário explorar e preencher as lacunas referentes aos comportamentos e fatores que tornam determinados adolescentes, de distintos níveis sociais, mais vulneráveis a desenvolverem problemas de saúde.


Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia - Centro de Pesquisas Epidemiológicas