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Teses e Dissertações


2012


Aluno:Ana Carolina Cirino

Título: Consumo de alimentos com fortificação voluntária de vitaminas e minerais: estudo de base populacional

E-mail:

Área de concentração:

Orientador:Denise Petrucci Gigante

Banca examinadora:Michele Drehmer e Maria Cecília Assunção

Data defesa:19/12/2012

Palavras-chave:Consumo de alimentos fortificados; População; Epidemiologia

Os mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (PPGE-UFPel) desenvolvem seus projetos individuais em um sistema de “consórcio”, com otimização de recursos, tempo e aspectos logísticos, conduzindo um inquérito representativo da população de adolescentes e adultos residentes na zona urbana do município de Pelotas. O volume final desta dissertação reúne a produção gerada ao longo do curso de mestrado (2011-2012), dividido em cinco seções: projeto de pesquisa; relatório do trabalho de campo; artigo; relatório para imprensa e anexos. O presente estudo, o qual originou o artigo a ser submetido ao periódico Revista de Saúde Pública, teve por objetivo estimar a prevalência do consumo de alimentos fortificados voluntariamente com vitaminas e minerais (AFVM) segundo características demográficas, socioeconômicas e de saúde na população adulta. Utilizou-se, para tanto, um questionário fechado e um instrumento auxiliar (catálogo de fotos), com período recordatório de sete dias prévios à entrevista. O desfecho (número de AFVM consumidos), dicotomizado e dividido em quartis, foi analisado por meio do programa Stata 12.0, segundo modelo conceitual e desenho amostral do estudo, empregando a regressão logística multinomial para obtenção das razões de prevalência (RPs). Foram encontradas uma prevalência geral de 73,8% (IC95%: 71,7-75,9) e diferenças acentuadas quanto às RPs entre os quartis. Observa-se que indivíduos do sexo feminino, separados, de alta escolaridade e pertencentes a famílias de melhor situação econômica apresentaram associações significativas para consumo de AFVM, corroborando a hipótese principal de que indivíduos menos susceptíveis a deficiências clínicas de vitaminas e minerais são os mais propensos ao consumo de alimentos assim perfilados.


Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia - Centro de Pesquisas Epidemiológicas