Aluno:Maria Clara Restrepo Méndez
Título: Perfil lipídico na adolescência: Efeito de exposições pré-natais e neonatais. Coorte de nascimentos de 1982, Pelotas/RS
E-mail:klares7@yahoo.com
Área de concentração:-
Orientador:Bernardo Lessa Horta
Banca examinadora:Iná dos Santos e Maria Teresa Olinto
Data defesa:07/11/2008
Palavras-chave:Epidemiologia; Lipídios; Adolescentes
ARTIGO
Perfil lipídico na adolescência: efeito do crescimento intra uterino, o IMC materno pré-gestacional e o tabagismo materno
Resumo
Este estudo avaliou os efeitos do retardo de crescimento intra-uterino (RCIU) e de variáveis pré-natais relacionadas ao crescimento fetal sobre o perfil lipídico em adolescentes. Em 1982, todos os nascimentos hospitalares ocorridos em Pelotas foram identificados e esta população tem sido acompanhada inúmeras vezes. Em 2000, os participantes masculinos da coorte foram identificados no alistamento militar; 79% (n=2250) foram entrevistados e 2089 doaram amostra de sangue. No presente estudo, as variáveis dependentes foram o colesterol total e suas frações (VLDL, LDL, HDL), colesterol não-HDL, razão LDL/HDL e triglicerídeos. As exposições estudadas foram o RCIU, o índice de massa corporal (IMC) materno pré-gestacional e o tabagismo materno na gravidez. Após ajuste para fatores de confusão, o colesterol total e LDL foram maiores entre os adolescentes cujo IMC materno pré-gestacional estava no terceiro e quarto quartil. No entanto, estas associações desapareceram após controle para dieta, escolaridade e IMC do adolescente. Associação similar foi observada para o colesterol não-HDL. O RCIU e o tabagismo materno na gravidez não foram associados com o perfil lipídico aos 18 anos de idade. Um IMC materno pré-gestacional elevado parece influenciar o perfil lipídico dos filhos, mas essa associação é mediada pelo IMC atual do adolescente.
Palavras-chave: colesterol; restrição de crescimento intra-uterino; IMC prégestacional;
fumo materno; estudo de coorte