Aluno:Maria Aurora Dropa Chrestani Cesar
Título: Hipertensão Arterial Sistêmica auto-referida: validação diagnóstica em estudo populacional
E-mail:machrestani@uol.com.br
Área de concentração:-
Orientador:Iná dos Santos
Banca examinadora:Denise Gigante e Erno Harzheim
Data defesa:29/10/2008
Palavras-chave:hipertensão; hipertensão auto-referida; sensibilidade e especificidade
Â
ARTIGO
Â
Hipertensão Arterial Sistêmica auto-referida: validação diagnóstica em estudo de base populacional
Â
RESUMO
Â
A monitoração dos fatores de risco é importante na avaliação do impacto de intervenções preventivas para doença crônicas não-transmissÃveis (DCNT). Grandes inquéritos brasileiros de saúde têm medido a prevalência de hipertensão arterial autoreferida. Este estudo teve por objetivo investigar a validade do auto-relato da hipertensão arterial. Usando amostragem probabilÃstica, por conglomerados e em dois estágios, foi realizado, entre outubro/2007 e fevereiro/2008, estudo transversal, de base populacional, com indivÃduos de 20 anos ou mais de idade em Pelotas, RS. A pressão arterial foi medida em 2949 participantes. Os que apresentavam sistólica _140 mmHg e/ou diastólica _90 mmHg foram revisitados. O padrão-ouro foi a média das pressões aferidas ou uso de medicação anti-hipertensiva. O auto-relato foi testado através da pergunta: “Algum médico já lhe disse que o(a) Sr.(a) tem pressão alta?â€. A prevalência auto-referida foi 33,6% (32,0-35,4%) e a medida, 29,5% (27,9-31,2%). A sensibilidade foi 84,3% (81,7–86,7%), especificidade 87,5% (86,0-88,9%), valor preditivo positivo 73,9% (71,0-76,6%) e negativo de 93,0% (91,8–94,1%). O auto-relato mostrou-se válido para monitoração da prevalência de hipertensão, um dos mais importantes fatores
de risco para DCNT.
Â
Palavras-chave: hipertensão, hipertensão auto-referida, sensibilidade e especificidade