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Sala de Imprensa

20/06/2023

Defesa de tese

Título: Desigualdades socioeconômicas na ocorrência de cárie dentária não tratada na primeira infância

Banca: Prof. Dr. Inácio Crochemore Silva, Profª. Drª. Helen Gonçalves e Profª. Drª. Luísa Jardim Corrêa de Oliveria (UCPel)

Orientador: Prof. Dr. Flávio Demarco

 

A melhora das condições de renda e estudo pode diminuir a ocorrência de cárie em crianças? Estudo com as coortes de nascimento de Pelotas

 

A cárie dentária não tratada é uma das doenças mais prevalentes em criança em todo mundo. A cárie dentária sem tratamento adequado pode causar dor, desconforto e influenciando negativamente na qualidade de vida das crianças e suas atividades diárias. Além disso, a cárie dentária não tratada pode levar a perda prematura dos dentes decíduos e impactar na dentição permanente durante a adolescência.

Pesquisa realizada na Universidade Federal de Pelotas utilizando dados das coortes de nascimentos mostra uma alta prevalência de cárie não tratada durante a primeira infância distribuída desigualmente entre os grupos socioeconômicos. Os resultados mostram que as crianças pertencentes a famílias com menor renda e mães com menor escolaridade apresentam maior prevalência de cárie dentária não tratada. Dados do estudo mostram que a melhora das condições de renda e estudo das famílias ao longo do tempo, parece ter um efeito benéfico em termos da saúde bucal das crianças, quando comparadas com a saúde bucal de crianças que sempre viveram na pobreza.

 

O resultado é parte da tese de doutorado da aluna Sarah Karam, sob orientação do Prof. Dr. Flávio Demarco e coorientação da Profa. Dra. Francine Costa. Segundo a aluna “apesar da prevalência de cárie não tratada ter diminuído de 1999 a 2019 nas crianças pelotenses, essa prevalência mantem-se concentrada na população com pior condição socioeconômica”. A aluna acrescenta ainda que “crianças que do nascimento até a primeira infância pertenceram a famílias com maior renda e escolaridade materna apresentaram menor prevalência de cárie não tratada aos 4 anos em comparação as crianças que as mães apresentaram uma mobilidade ascendente de renda e/ou escolaridade ao longo desse período.” 


Auditório Prédio A - DATA:20/06/2023 - HORA:09:00hs

Apresentador: Sarah Arangurem Karam





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