Título: Influência do índice de massa corporal materno pré-gestacional sobre fatores de risco cardiometabólicos e composição corporal dos filhos
Banca: Janaina Motta, Iná Santos e Antonio Augusto Moura
Orientador: Bernardo Horta
Influência do estado nutricional materno pré-gestacional sobre a saúde e composição corporal dos filhos.
Tese realizada pela aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, Mariane da Silva Dias, sob orientação do professor Bernardo Lessa Horta, avaliou a influência do estado nutricional materno pré-gestacional sobre medidas antropométricas e de composição corporal dos filhos, bem como fatores de risco cardiovascular, tais como pressão arterial, glicose e perfil lipídico.
A pesquisa utilizou dados de três Coortes de Nascimento da cidade de Pelotas (1982, 1993 e 2004) e os resultados mostram que filhos de mães com sobrepeso ou obesidade apresentaram maior índice de massa corporal (IMC), maior percentual de gordura corporal e circunferência de cintura quando comparados a filhos de mães com peso normal pré-gestacional. Também foi observado que filhos de mães com excesso de peso apresentaram menor percentual de massa magra. Sendo essa associação maior nas filhas.
Com relação aos fatores de risco cardiovascular, os filhos de mães com excesso de peso apresentaram maiores médias de pressão arterial e um pior perfil lipídico. Ao levar em consideração o IMC dos filhos, observou-se que ele é um mediador dessa associação. Ou seja, se conseguirmos promover uma redução do IMC dos filhos ocorrerá uma consequente diminuição das médias de pressão arterial e uma melhora no perfil lipídico.
Os resultados foram semelhantes independentemente da faixa etária estudada, mostrando que o estado nutricional materno segue influenciando a saúde dos filhos ao longo do tempo. Portanto são necessárias medidas de promoção de manutenção de peso adequado no período pré-gestacional.
Online - DATA:07/04/2021 - HORA:09:00hs
Apresentador: Mariane Dias
