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Sala de Imprensa

27/02/2019

Defesa de Tese: Atenção à pessoa com diabetes e/ou hipertensão na rede básica de saúde: Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ)

Título: Atenção à pessoa com diabetes e/ou hipertensão na rede básica de saúde: Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ)

Orientador: Elaine Tomasi

Banca: Juvenal Costa, Luiz Facchini e Maria Aurora Cesar

Local: Auditório B

Data: 27/02/2019

Hora: 14h

Apresentador: Rosália Neves

 

Estrutura dos serviços de saúde e cuidado oferecido às pessoas com diabetes e/ou hipertensão no Brasil necessitam melhorias

 

Esta foi a principal conclusão do estudo que contempla a tese de doutorado em Epidemiologia da aluna Rosália Garcia Neves, orientada pela professora Dra. Elaine Tomasi, na Universidade Federal de Pelotas. O presente trabalho incluiu dados de unidades básicas de saúde, equipes de saúde e pessoas com diabetes e/ou hipertensão de todo o país.

Foi avaliada a estrutura das unidades básicas de saúde quanto à adequada disponibilidade de materiais, medicamentos e infraestrutura para atender pessoas com diabetes. Os resultados mostraram que, em 2014, menos de 10% das unidades apresentaram estrutura de materiais adequada, pouco mais de um quinto infraestrutura adequada e cerca de quatro a cada 10 unidades apresentaram todos os medicamentos necessários.

Com relação às equipes de saúde, pouco mais de um terço apresentaram uma organização adequada com base na realização de estratégias que propiciam uma melhor atenção a pessoas com as duas doenças (diabetes e hipertensão). No geral, municípios da região Sudeste, maior porte populacional e maior índice de desenvolvimento humano apresentaram unidades e equipes de saúde com melhor qualidade. 

Ao investigar a perspectiva do usuário quanto ao cuidado recebido foi identificado que cerca de 3 a cada 10 tiveram seus pés examinados e 4 a cada 10 seus olhos examinados no último ano. Menos de 20% receberam um cuidado de boa qualidade, abrangendo todos os indicadores avaliados. Ainda, os achados mostraram que quanto maior o nível socioeconômico melhor o cuidado recebido, podendo haver uma chance de até quatro vezes maior de os mais ricos receberem um cuidado de melhor qualidade quando comparado aos mais pobres.  

 




Fonte: PPGE





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