Facebook

Sala de Imprensa

14/12/2018

Defesa de dissertação: Discriminação nos serviços de saúde em universitários de uma cidade do sul do Brasil

Banca: Elaine Tomasi e João Luiz Dornelles Bastos

Orientador: Luiz Augusto Facchini

Auditório Prédio B

Data:20/12/2018

Hora:09:00hs

 
Apresentador: Deisi Lane Rodrigues Silva

 

Discriminação nos Serviços de Saúde entre universitários da UFPel

 

 No período de Novembro de 2017 e Julho de 2018, uma pesquisa realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas investigou a Saúde dos Estudantes Universitários. Foram entrevistados 1865 alunos ingressantes no primeiro semestre de 2017 na referida Universidade e que estavam cursando o segundo semestre em algum dos 80 cursos participantes. Este estudo foi realizado pela mestranda Deisi Lane Rodrigues Silva, com orientação do professor Luiz Augusto Facchini e coorientação do professor Bruno Nunes.

A discriminação recebida em algum serviço de saúde (durante a vida do estudante) foi percebida por 1 a cada 5 universitários, sendo a classe social, compreendida pelos indivíduos mais pobres, e a falta de dinheiro os motivos mais comuns. O Sistema Único de Saúde (SUS) foi a natureza do serviço onde ocorreu a maioria das discriminações (58%), por talvez ter tido um maior número de atendimentos, seguido pelos planos de saúde (26%) e particulares (16%).Os médicos (51%) e os recepcionistas (42%), foram os profissionais mais vinculados com a discriminação, possivelmente por serem os profissionais com maior contato com as pessoas nos serviços de saúde. A discriminação ocorreu mais na cidade de Pelotas (59%).

A Portaria nº1.820, de 13 de agosto de 2009, dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde, estabelece que desde a chegada ao serviço de saúde o paciente deve receber um atendimento humanizado e acolhedor, livre de qualquer discriminação, por profissionais qualificados. Um outro estudo explica que a discriminação pode ser entendida como uma prática tendenciosa que traz desvantagem ou prejudicam pessoas ou grupos. Portanto, ao encontrar mais de 20% de discriminação nos serviços de saúde, esta pesquisa indica a alta magnitude do problema, requerendo um maior diálogo sobre o tema na universidade e nos serviços de saúde.




Fonte: PPGE





Voltar

Veja Também


Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia - Centro de Pesquisas Epidemiológicas