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Sala de Imprensa

12/01/2017

Defesa de dissertação: Qualidade do sono e fatores associados em população rural de um município no sul do Brasil

Apresentador: Adriana Kramer Fiala Machado

Banca: Ricardo Noal e Ana Menezes

Orientador: Fernando Wehrmeister

Data:19/01/2017

Hora:09:00hs 

Local: Auditório Kurt Kloetzel

 

Adultos e idosos da zona rural de Pelotas estão dormindo mal

            O Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, realizou de Janeiro a Junho de 2016 a pesquisa intitulada "Saúde Rural".Foram entrevistados 1519 indivíduos com 18 anos ou mais moradores da zona rural de Pelotas. A qualidade do sono foi um dos assuntos abordados pela pesquisa. O tema foi estudado pela mestranda Adriana Kramer Fiala Machado sob orientação Prof. Dr. Fernando C. Wehrmeister. Dormir mal pode prejudicar a saúde física e mental das pessoas, piorando, por exemplo, o raciocínio e a coordenação motora. O sono com má qualidade também pode aumentar o risco de acidentes de trânsito e doenças como hipertensão e diabetes.

Para avaliar a qualidade do sono foi utilizado um questionário com dez perguntas. As respostas foram somadas para a criação de uma pontuação, que quanto maior, pior era a qualidade do sono da pessoa.

            Os resultados do estudo “Saúde rural” mostraram que os morados da zona rural de Pelotas não estão dormindo bem. A média da pontuação no questionário foi de 29,5 pontos, bem acima do esperado, indicando má qualidade do sono. Os indivíduos que apresentaram pior qualidade do sono tinham 40 anos ou mais de idade, eram mulheres, tinham entre zero e quatro anos de estudo, já haviam tido intoxicação por agrotóxico, apresentavam sintomas de depressão e pior qualidade de vida.

            Os autores concluíram que a população rural do município apresenta problemas no sono. Maior atenção deve ser dada ao sono dessa população, principalmente entre as pessoas mais afetadas pelo problema, por exemplo, indivíduos depressivos e com intoxicação por agrotóxico, priorizando a prevenção e o tratamento.




Fonte: PPGE





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