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Teses e Dissertações


2014


Aluno:Bernadete dos Santos Pereira

Título: Desenvolvimento de instrumento de apoio à gestão regional de saúde

E-mail:bernadete-pereira@saude.rs.gov.br

Área de concentração:Saúde Pública

Orientador:Elaine Tomasi

Banca examinadora:Luiz Antonio Benvegnú e Luiz Augusto Facchini.

Data defesa:29/05/2014

Palavras-chave:

Entre as diretrizes do SUS está a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades e a alocação de recursos financeiros. Em 2011 foram instituídas as Regiões de Saúde, preconizando uma gestão baseada em metas, indicadores e resultados. A disponibilidade articulada de um conjunto de informações é necessária para que os gestores possam cumprir com a responsabilidade de planejamento na gestão do SUS. A 4ª CRS é composta por duas regiões de saúde: a Região Entre Rios com 11 municípios e a Região Verdes Campos com 21 municípios. Os objetivos deste estudo foram analisar indicadores de saúde e criar uma ferramenta que oportunize o conhecimento da realidade de saúde dos municípios, facilitando o planejamento e a avaliação da gestão da saúde. Em 2013, através de uma pesquisa de desenvolvimento, a ferramenta “Indicadores para a Gestão Regional de Saúde” (IGRES) foi construída com base no programa Excel®. Foram analisados 51 indicadores em sete categorias - IDSUS, mortalidade, recursos, demográficos, socioeconômicos, cobertura e morbidade e fatores de risco - dos quais 40 foram incluídos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da UFPEL. No perfil de cada município disponibiliza-se a pirâmide etária da população, uma seleção de denominadores populacionais, uma lista das cinco principais causas de morte e dos cinco principais motivos de internação hospitalar. Gráficos permitem a comparação de cada indicador entre os municípios que compõem cada Região de Saúde. Todos os indicadores podem ser atualizados a cada ano, conforme a disponibilização dos resultados nos sistemas de informação do DATASUS. Há um excesso de indicadores de saúde em todas as áreas e a maioria não apresenta atributos para que possam ser incorporados nos processos de planejamento das Regiões de Saúde e apoiar a gestão do SUS. É urgente uma revisão dos diferentes sistemas de informação, suas limitações e potencialidades, incorporando a necessidade de interconexão entre eles. O ideal seria que a ferramenta aqui desenvolvida pudesse ser utilizada e qualificada na rotina dos planejadores e gestores em saúde. Longe de ser a solução para todos os problemas, acredita-se que ela poderia desencadear um processo de educação em saúde com potencial para ser estendido a outras instâncias do sistema de saúde.


Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia - Centro de Pesquisas Epidemiológicas