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Sala de Imprensa

11/12/2019

Epidemiologia inicia nova pesquisa de saúde com a população de Pelotas

 A saúde da população adulta de Pelotas será tema de nova pesquisa realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (PPGE). Inicia nesta segunda-feira (9) o estudo Saúde em Casa – Estudo de Mestrado em Consórcio para Avaliação da Saúde do Adulto. A pesquisa irá ouvir 3,5 mil pessoas, de 18 anos ou mais de idade, residentes na zona urbana da cidade.

O levantamento irá abranger questões de saúde pública como consumo de tranquilizantes, qualidade do sono, acesso a serviços de saúde, discriminação em serviços de saúde, violência, prática de atividade física, prevalência de depressão e ocorrência simultânea de duas ou mais doenças. Serão também investigadas questões menos frequentes em inquéritos populacionais, como a percepção de justiça na vida pessoal e a indisponibilidade de alimentos.

"Queremos avaliar como tem se dado o acesso a alimentos adequados, em quantidade e qualidade, em comparação ao que foi encontrado pelo próprio programa em 2007. O interesse pelo tema surgiu em função do aumento expressivo do desemprego e da pobreza no país nos últimos anos – ambos exercendo influência sobre a alimentação das famílias", declara Eloisa Porciúncula, nutricionista e mestranda do PPGE.   Para a coleta de dados, serão visitados cerca de 1,7 mil domicílios de todas as regiões da cidade. “Esperamos ser tão bem-recebidos quanto em outras edições da pesquisa”, afirma uma das coordenadoras do estudo, a coordenadora do PPGE Helen Gonçalves. “Devido ao formato dos questionários, as entrevistadoras deverão ser recebidas dentro das casas, para facilitar a entrevista com todos os moradores”, informa. 

O Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da UFPel realiza este tipo de pesquisa de saúde coletiva com a população de Pelotas a cada dois anos desde 1999. A condução do estudo, desde a coleta até a análise dos dados, é realizada com a participação de pesquisadores em formação no curso de mestrado, sob coordenação das docentes, Helen Gonçalves, Luciana Tovo e Elaine Tomasi. As informações do estudo são analisadas por diversas áreas da saúde, como enfermagem, psicologia, medicina, nutrição, odontologia, fisioterapia e educação física.  

Os domicílios que participarão da pesquisa são escolhidos por sorteio, e as informações fornecidas pelos participantes são confidenciais, sendo utilizadas para análise sem identificação dos entrevistados. Todas as entrevistadoras estarão identificadas com camisa e crachá do estudo. A estimativa é de finalização do estudo no primeiro semestre de 2020. O objetivo deste monitoramento é relacionar os hábitos de vida com o estado de saúde da população.

Os resultados, com divulgação prevista para o final de 2020, têm potencial para contribuir com profissionais e gestores da área de saúde para o ajuste, ou mesmo formulação de novas políticas de saúde pública locais.   




Fonte: Assessoria de Imprensa





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