Banca: Silvana Orlandi, BernardoHorta e Elaine Tomasi
Orientador: Maria Cecilia Assunção
Data: 16/07/2019
Hora: 14h
Local: Auditório Prédio B
Apresentador: Luna Vieira
PESQUISA AVALIA COMO O NÍVEL SOCIOECONÔMICO AO LONGO DA VIDA, INFLUENCIA O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E MARCADORES DE DOENÇAS EM ADULTOS JOVENS
A ocorrência das mais diversas doenças e problemas de saúde se agrava, com poucas exceções, entre os grupos sociais que estejam vivendo em situações socialmente desfavoráveis, ou seja, entre os mais pobres, entre grupos étnicos minoritários ou grupos que sofrem qualquer tipo de discriminação. Sabe-se que baixo nível socioeconômico está associado com piores condições de saúde.
A aluna do curso de doutorado em Epidemiologia, da Universidade Federal de Pelotas, Luna Strieder Vieira, orientada por Maria Cecília Assunção e coorientada por Juliana Vaz e Fernando Wehrmeister, desenvolveu três estudos com o objetivo de avaliar a maneira como o nível socioeconômico ao longo da vida se relaciona com o índice de massa corporal (peso em relação à altura) e com algumas substâncias encontradas no sangue, que são relacionadas ao risco ou proteção para doenças cardiovasculares ( triglicerídeos, colesterol total, LDL, HDL e a proteína C reativa), nos jovens nascidos no ano de 1993, em Pelotas.
Observou-se que os homens, que passaram a maior parte da vida com nível socioeconômico baixo, têm menor IMC aos 22 anos. Já para as mulheres, o resultado foi o contrário: o IMC aos 22 anos foi mais alto quando elas passaram um maior período de tempo com nível socioeconômico baixo.
Também foi verificado que, entre as mulheres, acumular períodos com o nível socioeconômico baixo ao longo da vida estava relacionado com menores os níveis sanguíneos de HDL (também conhecido como “colesterol bom”) e maiores níveis sanguíneos de LDL (também conhecido como “colesterol ruim”).
Fonte: PPGE
