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Sala de Imprensa

08/07/2019

Docente do PPGE participa de workshop sobre cobertura universal de saúde, em Londres

Pesquisador Fernando Wehrmeister, no workshop

 Nos dias 29 e 30 de maio, em Londres, a Academia de Ciências Médicas do Reino Unido (ACMEDSCI, na sigla em inglês) e a InterAcademy Partnership for Health (IAP for Health) organizaram um workshop de políticas sobre pesquisa e cobertura universal de saúde em países de baixa e média renda. A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Academia Nacional de Medicina (ANM), como representantes brasileiras no IAP-Health, indicaram o docente da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Fernando César Wehrmeister, para se juntar à doutora em política e administração em saúde Margareth Crisóstomo Portela no workshop.  

Wehrmeister é graduado em fisioterapia pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb), com mestrado em saúde pública pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutorado em epidemiologia e pós-doutorado pela UFPel, onde atua como professor adjunto desde 2013. É um dos coordenadores do projeto de pesquisa Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1993 e colaborador no projeto PLATINO e no Centro Internacional de Equidade em Saúde.  

Indicado pelo epidemiologista Cesar Victora, Fernando Wehrmeister participou do workshop que teve entre os seus objetivos discutir o que é necessário para melhorar a busca e acesso a cobertura universal de saúde, com foco na qualidade do cuidado. Para isso, foram discutidas histórias de sucesso, monitoramento de indicadores e metodologias a serem utilizadas para alcançar o objetivo de uma cobertura universal de saúde com qualidade. Um ponto positivo do evento foi o estímulo a participação de jovens pesquisadores, com idade inferior a 40 anos, que puderam participar do evento e apresentar seus pontos de vista.  

Em uma primeira discussão, os países representados foram divididos por regiões do mundo e após houve uma discussão geral, com a participação de todos. O Brasil pode ser considerado um caso de sucesso entre os países representados, devido ao investimento passado em pesquisa e no Sistema Único de Saúde (SUS). Este investimento resultou em melhorias no acesso de serviços de saúde, tendo como consequência disso, uma importante melhora nos indicadores de cobertura de intervenções em saúde.   Um exemplo citado foi o sucesso atingido na melhoria da saúde de mães e crianças, com consequente impacto na redução da mortalidade infantil. Também foi evidenciado o papel de destaque do país em termos de produção de evidências científicas para cobertura universal de saúde e qualidade do cuidado em saúde. Uma preocupação constante com o país é a perspectiva de desinvestimento em saúde e educação que ameaça tanto os objetivos atingidos até então, como pesquisas futuras no tema qualidade do cuidado em saúde.




Fonte: Ascom ABC (Academia Brasileira de Ciências)





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