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Sala de Imprensa

25/04/2019

Defesa de tese: Determinantes dietéticos da massa óssea na vida adulta

Título: Determinantes dietéticos da massa óssea na vida adulta

Banca: Ana Maria Menezes, Bernardo Horta e Silvana Orlandi

Orientadora: Maria Cecília Assunção

Local: Auditório Kurt Kloetzel

Data:29/04/2019

Hora: 9h
Apresentador: Isabel Bierhals

 

 

Consumo alimentar, composição corporal e o crescimento de um indivíduo na adolescência afetam a saúde óssea

 

            Estudos sugerem que, ao longo da vida, a quantidade e qualidade da massa óssea são determinadas por fatores genéticos e ambientais e também dependem de experiências anteriores, como estado nutricional, consumo alimentar, atividade física e níveis hormonais. Neste sentido, é proposto que a massa óssea em idade avançada pode ser determinada na infância e adolescência, podendo resultar em um risco aumentado de fratura e osteoporose.

            A aluna do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, Isabel Oliveira Bierhals, com orientação das professoras Maria Cecília Assunção e Juliana Vaz, avaliou em sua tese os possíveis efeitos da alimentação, da composição corporal e do crescimento em diferentes fases da infância e adolescência, sobre a massa óssea no início da idade adulta com dados da Coorte de 1993 de Pelotas.

            Em relação ao consumo de leite dos 18 aos 22 anos de idade, observou-se que homens que aumentaram ou diminuíram o consumo nesse período, apresentaram menor massa mineral óssea, ou seja, essa menor quantidade óssea pode ser consequência da oscilação do consumo. Quando foi analisado o consumo de cálcio proveniente dos alimentos, observou-se que as mulheres que aumentaram o consumo deste mineral dos 18 aos 22 anos tiveram maior quantidade óssea. E, as análises da alimentação dos indivíduos como um todo mostraram que a diminuição do consumo de um padrão alimentar rico em cafeína e pobre em vitamina D foi associada a um aumento na massa óssea, no início da vida adulta. Quando a relação entre a composição corporal (massa magra e massa gorda) e a massa óssea foi estudada, observou-se que o maior responsável pelo aumento da massa óssea é a quantidade de massa magra que o indivíduo tem no seu corpo. Já em relação ao crescimento em peso e altura dos indivíduos durante a infância e adolescência, observou-se que os homens e mulheres que mais cresceram em altura aos 11 anos apresentaram maior quantidade de massa óssea, demonstrando que esta fase da adolescência é de grande importância para a saúde dos ossos.




Fonte: PPGE





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